Senta que lá vem história...rs...
Desde sempre me achei gordinha. O problema é que um dia eu me vi gordinha de fato, minha saúde precisou da minha reação... e aí começou a saga...
Primeira tentativa: Nutricionista do clube, com exercícios. Tudo para dar certo, não? Mas a dieta era irreal demais, restritiva demais, específica demais, não dei conta. Mas parei de engordar por um tempo em virtude do exercício. Ponto positivo, até.
Segunda tentativa: Médico ortomolecular. Fabuloso. Aliás, a conta bancária dele também deve ser fabulosa, pois deixei o que tinha e o que não tinha lá, mas ele detectou pontos fortes e fracos, me encaminhou para uma nutricionista especializada, perdi um peso legal com uma dieta real, viável, estava indo tudo lindamente, até o dia em que não quis mais pagar a fortuna que ele cobrava (eu sei, teria valido a pena, hoje eu sei) e mudei bastante de rotina, na época que estava fazendo alguns estágios e duas faculdades ao mesmo tempo. Foi um pouco hard. Comia o que dava quando dava. Fast food= fast fat .
Terceira tentativa: Vigilantes do peso. Erro banal, quando cheguei queria ser emagrecida por eles e não trabalhar pelo meu emagrecimento. Em meses, emagreci irrisoriamente, mas também não mereci. Mas o esquema também não me “super” motivou. Eu também não estava no pique de ser transformada por eles.
Quarta tentativa: Da ansiedade nascem as burradas. Sibutramina. Algumas amigas tomaram e foram felizes. Pensei: Why not? O endocrinologista assinou em baixo. Em poucos meses tive todas as respostas, depois de VÁRIAS madrugadas acordadas tamanha a taquicardia e a ansiedade que o composto me proporcionou (E era a quantidade mínima). Estava emagrecendo, mas estava trabalhando pior, me comunicando pior esquecendo tudo. Sem sono, nada feito. Larguei.
Quinta tentativa: Psicossomática. Segundo esta lógica, a gordura no corpo é uma forma que temos de nos proteger das coisas que nos assustam ou nos danam de alguma forma, como estresse, ansiedade, medos, pequenas fobias, etc. Assim, acupuntura, reflexologia, meditação e terapia foram minhas novas armas. Ajudaram-me com milhares de coisas, mas não perdi grama alguma.
Sexta tentativa: Homeopatia. Outra que mudou toda minha vida. A separo entre antes de depois da homeopatia, mas peso, não eliminei. E olha que segui à risca!
Sétima tentativa: Burrada dois. Topamax. É óbvio que esse remédio reduz o apetite, ele tira a vontade de viver!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Larguei rápido, menos de 3 meses. E Continuei com os efeitos colaterais (tristeza anormal, mau-humor contagiante, sono excessivo) por semanas depois de ter parado!
Oitava tentativa (tripla e atual):
1. Vegetarianismo Natureba. Há meses leio sobre as formas inteligentes de ser vegetariana, e sua infinitas vantagens. Não comer carnes é ecológico, é pacífico, é humano. E, de quebra, pode emagrecer, e mesmo se não emagrecer ganho muito em saúde. Venho me preparando para isso. Faço jejuns temporários (cerca de 4 dias) para ir me adaptando, vou experimentado tudo de soja e outros alternativos, dou preferência a fazer compras em lojas natureba. Mas ainda não parei por completo. ¬¬ Meu objetivo é que até o final de 2011 eu seja uma natureba completa, estou trabalhando nisso;
2. Parei de inventar desculpas para mim que justifiquem meu sobrepeso, (quanta covardia!);
3. Estou fazendo academia há 2 meses e indo quase todos os dias e, quando a academia fecha, vou para o parque correr.
Não emagreci, AINDA, mas se demorei anos para engordar tudo o que engordei, não são míseros 2 meses de disciplina que vão me fazer chegar no peso ideal. O que diminuiu bastante foi minha quantidade de gordura corporal.
Aprendi milhares de coisas sobre dietas e sobre mim mesma, em especial que dietas engordam, pois a sensação de privação temporária precisa ser compensada e que eu nunca vou ser magrela, pois não nasci com os genes para isso, mas que preciso olhar para minha saúde de perto, ah, isso sim, sempre. Cuidar da saúde é chato, é trabalhoso, tem que ter paciência, pois os resultados são só a longo prazo, mas estou certa de que ao final deste ano que se inicia estarei postando resultados felizes!
Agora vou indo fazer minha corridinha, se tudo der certo esse ano também volto a correr as corridas oficiais com a Carol!
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Sobre Quando o Universo Conspira a Favor
Agora e por esse mês eu posto diretamente de Madrid!!!;-D Farei un curso de verão na Universidad Complutense de Madrid. Mas isso tem hisória....
De início, eu queria uma coisa e o universo outra, por assim dizer. NADA, nadica de nada dava certo. Queria fazer um semestre da minha graduação aqui. Só que, agora acredito, não era para que eu abandonasse os pequenos no meio do ano, com um trabalho a ser feito em andamento, tantos vínculos, etc e tal. Mas na época em que tentava chorei, chorei porque, como já disse, NADA dava certo. Foi então que minha linda irmã me escreveu um e-mail com o link deste curso que eu farei, que tem simplesmente tudo a ver comigo e falou: "Vamos encontrar outro caminho pra você. A força." Foi o melhor empurrão do ano!!! Desde então, tudo deu certo! O dinheiro que eu junto desde que me entendo por gente seria mais que suficiente para esse mês, minha chefe me permitiu ter 15 dias a mais de férias para tal, encontrei um Hostal que fica pertérrimo da faculdade e do metrô e do centro, consegui aprender espanhol "express" e não estou passando aperto, consegui voar de TAM por um preço aceitável e - pasmem - viajei na última poltrona disponível do avião pois deu o famoso overbooking e recebi um upgrade pra classe executiva!!! Desejei tanto e lutei tanto que : BUM! rs.. O universo conspirou a favor... Pedi muito pra Deus para que tudo saísse como o previsto.. e saiu!! Como diz a Lê, fiz viagem "forfé", aonde vc faz uma junção de coisas que saem uma de cada canto, uma grande bagunça, mas agora que estou aqui estou muito orgulhosa de mim mesma! Admito, estou mesmo. Sou a medrosa mais corajosa que conheço!!! hehehe Pra finalizar, quando nos despedimos, meu irmãozão falou no meu ouvido: " Nunca esqueça que ninguém no mundo é melhor do que você". Óbvio que eu chorei. Chorei feliz!!!
De início, eu queria uma coisa e o universo outra, por assim dizer. NADA, nadica de nada dava certo. Queria fazer um semestre da minha graduação aqui. Só que, agora acredito, não era para que eu abandonasse os pequenos no meio do ano, com um trabalho a ser feito em andamento, tantos vínculos, etc e tal. Mas na época em que tentava chorei, chorei porque, como já disse, NADA dava certo. Foi então que minha linda irmã me escreveu um e-mail com o link deste curso que eu farei, que tem simplesmente tudo a ver comigo e falou: "Vamos encontrar outro caminho pra você. A força." Foi o melhor empurrão do ano!!! Desde então, tudo deu certo! O dinheiro que eu junto desde que me entendo por gente seria mais que suficiente para esse mês, minha chefe me permitiu ter 15 dias a mais de férias para tal, encontrei um Hostal que fica pertérrimo da faculdade e do metrô e do centro, consegui aprender espanhol "express" e não estou passando aperto, consegui voar de TAM por um preço aceitável e - pasmem - viajei na última poltrona disponível do avião pois deu o famoso overbooking e recebi um upgrade pra classe executiva!!! Desejei tanto e lutei tanto que : BUM! rs.. O universo conspirou a favor... Pedi muito pra Deus para que tudo saísse como o previsto.. e saiu!! Como diz a Lê, fiz viagem "forfé", aonde vc faz uma junção de coisas que saem uma de cada canto, uma grande bagunça, mas agora que estou aqui estou muito orgulhosa de mim mesma! Admito, estou mesmo. Sou a medrosa mais corajosa que conheço!!! hehehe Pra finalizar, quando nos despedimos, meu irmãozão falou no meu ouvido: " Nunca esqueça que ninguém no mundo é melhor do que você". Óbvio que eu chorei. Chorei feliz!!!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Le Plat du Jour
Agora sou a cozinheira da residência ao menos uma vez por semana: por bem ou por mal os habitantes da casa comerão A La Ana Elisa! hehehe O que acontece é que minha mãe está sobrecarregada de coisas e eu gosto de cozinhar. Pronto! Unimos o útil ao agradável!
O prato dessa semana foi o arroz vermelho, que experimentei assim na Degustar: Arroz vermelho, bacalhau desfiado e cogumelo rosa. DE-LI-CI-O-SO! Mas no Natal jurei para mim mesma que nunca mais desfiaria bacalhau!! rs... Então adaptei a isso e ao meu bolso usando em partes uma receita que achei no http://fromourhometoyours.blogspot.com/2008/02/arroz-vermelho-danado-de-bom.html e mais parte do arquivo Anelisístico e mais a criatividade que Deus me deu! hehehe Cozinhei ouvindo música, com calma, alegria e paz, ingredientes fundamentais no alimento, na minha opinião!Zen! rs..
Resultado:
Hummmmmmm!!
Amei e fiz todo mundo comer de colher e cumbuca!! hehehe Ah, se é pra comer minha comida, há que se incorporar o estilo por completo!!!hehehe
O meu prato ficou assim: Cenoura semicozida em cubos(macia E crocante ao mesmo tempo, adoro este estado das coisas!), cebolinha, filé mignon cortado como se fosse pra fazer strogonoff bem temperadinho e arroz vermelho (que é um tipo de arroz integral). Mas cuidado! O arroz vermelho rende MUITOOOOO!!!! Deu pra mais uns dois dias o arroz que separei, para que os demais ingredientes não se perdessem dentro dele!! hehehe Ainda acrescentei um molho chiquérrimo que segundo o fabricante ficou 18 meses apurando para o meu consumo, mas que não passavado bom e velho molho inglês, e o sagrado curry, paixão familiar! rs... Abrimos um vinho, comemos juntos, demos umas boas risadas e tive a certeza que não queria estar em nenhum outro lugar naquela hora... Sim, acredito no alimento como fator de união familiar!!
Se alguém se interessar pela receita certinha do jeito que fiz, passo com o maior prazer!!
Uma semana de luz para todos!!
sábado, 17 de abril de 2010
Poupe a terceira folha.
Há muitas formas de ajudar o planeta e todas são pequeninas. Mas se todos nós fizermos coisas pequeninas teremos feito todo o possível, não é mesmo? Eu faço várias dessas coisas pequeninas e sei que ainda tenho MUITÍSSIMO o que aprender e muitíssimas coisas mais que poderia fazer. Mas me sinto feliz com elas mesmo assim.
1. Escovação de dentes - Abro a torneira, encho um copo (até a metade basta), fecho. Molho a escova no copo e escovo, enchaguo o boca com metade da água do copo e com o resto lavo a escova. Simples e eficiente.
2. Coleta seletiva - O que é óbvio que é reciclável (Latas, caixas de leite, papéis, etc) dou ao meu vizinho da frente que junta pra tirar um dinherinho. As coisas menos óbvias mas que sei que se recicla e as pessoais como textos que escrevo, provas da faculdade, por exemplo, junto em um cantinho do meu quarto e levo ao pão de açucar uma vez por mês, em média. No começo dava trabalho, mas rapidíssimo virou rotina e já nem me percebo separando as coisas.
3. Para mandar para reciclagem as coisas devem estar limpas, certo? Entretanto, é tolice lavar os recicláveis com água limpa, este bem não renovável e tão precioso (cada dia mais!). O ideal é utilizar água de reuso. Por exemplo, a que sai da lavadora de roupa. Mas esta já usamos para lavar o quintal tão maltratado pela grandemente doce "cã" Millie. Quando estou lavando louça deixo os recicláveis embaixo, e eles vão sendo limpos pela água do enxague das louças, em especial das últimas, pois a água das primeiras já uso pra tirar o excesso de sujeira das próximas, e assim por diante...
4. Eu tento não usar muitas folhas de papel para secar as mãos em banheiros públicos, mas a forma mais bacana de incentivar esta ação li sexta passada, no cine HSBC Belas Artes: POUPE A TERCEIRA FOLHA. Eu poupo até a segunda, se houver a possibilidade! rs...
Tudo que aprendo tento aplicar na minha vida, e assim vamos indo, desacelerando ou tentando desacelerar o movimento autodestrutivo do mundo. E quero aprender mais!
Desejo um final de semana desacelerado a todo ser que vive!
Marcadores:
Desacelerar o mundo,
Pequenas ações por um mundo melhor
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Encontro com a Paz
Nada no mundo nunca será tão bonito aos meus olhos quanto as crianças. As minhas crianças, então, as 14 com quem convivo e que amo mais todo dia, noooossa, são lindíssimas! Cada sutileza, cada palavra, cada olhar... Seus exageros, sua vontade de pular como o coelhinho da páscoa por 3 horas ininterrúpitas, e assim por diante!
De repente me pego pensando que era só uma pessoa qualquer até começar a ser professora. Agora sou alguém fundamental nessas vidas que se iniciam e quero fazer valer o desafio de educar gerações cada vez mais surpreendentes. Minhas crianças são surpreendentes full time. Minhas crianças são paz de espírito e fé no futuro. São tudo que eu sempre precisei e não sabia onde encontrar. Irremediavelmente apaixonada!
sábado, 3 de abril de 2010
Os Bodes Na Sala
Nestas últimas semanas tenho passado mais apertos do que de costume do trânsito, em especial nas marginais, que se não há chuva, há reforma, ou há acidente. Ou os três, para pânico dos paulistanos e demais motoristas que necessitam passar por aqui.
Porém, contudo e entretanto, durante as reforma da marginal do tietê peguei filas intermináveis de trânsito por excesso de CONES!!! Dezenas ou centenas de cones aparentemente sem justificativa estreitanto a pista em pontos cruciais. "Parece que é de propósito!!", pensei. Desse jeito, quando a reforma terminar, parecerá que foi uma maravilhosa solução que trará um alívio sem medidas, quando na verdade dará só uma aliviadinha no trânsito (não quero tirar o mérito, é uma ótima obra, mas não é o oásis do deserto, não!). Diante de minha indignação meu pai me contou uma historinha dos bodes na sala.
Em um tempo remoto em um lugar distante um sábio morava no topo de uma montanha. Todos faziam a escalada só para aconselhar-se com ele. Havia na aldeia que circundava a montanha um homem cuja casa era muito pequena e, a sala, minúscula. E a família, por sinal, enorme. Ele foi aconselhar-se com o sábio. Meu sábio! - disse o homem - O que faço com tantas pessoas e uma sala tão pequena?! Não conseguimos mais conviver assim!! E o sábio sugeriu que ele comprasse bodes, o número de três estava bom, e os colocasse na sala. O homem estranhou, mas respeitando muito o sábio, seguiu sua sugestão. Passadas algumas semanas de convivência com os bodes fazendo barulhos, comendo e fazendo necessidades, e, ainda, lotando sua sala, o homem não aguentou e foi à montanha: Sábio, por favor, lhe suplico que me dê outro conselho, pois os bodes pioraram ainda mais minha vida dentro de casa. E o sábio disse - Está bem, pode tirar os bodes da sala. E o homem o fez e a sua sala nunca pareceu tão espaçosa e confortável em toda sua vida, e ficou muito grato e satisfeito com a sugestão do sábio.
Minha teoria dos cones pela cidade foi perfeitamente traduzida pelos bodes na sala. Mas quando -ó Deus - tirarão os todos esses bodes da nossa cidade??
Porém, contudo e entretanto, durante as reforma da marginal do tietê peguei filas intermináveis de trânsito por excesso de CONES!!! Dezenas ou centenas de cones aparentemente sem justificativa estreitanto a pista em pontos cruciais. "Parece que é de propósito!!", pensei. Desse jeito, quando a reforma terminar, parecerá que foi uma maravilhosa solução que trará um alívio sem medidas, quando na verdade dará só uma aliviadinha no trânsito (não quero tirar o mérito, é uma ótima obra, mas não é o oásis do deserto, não!). Diante de minha indignação meu pai me contou uma historinha dos bodes na sala.
Em um tempo remoto em um lugar distante um sábio morava no topo de uma montanha. Todos faziam a escalada só para aconselhar-se com ele. Havia na aldeia que circundava a montanha um homem cuja casa era muito pequena e, a sala, minúscula. E a família, por sinal, enorme. Ele foi aconselhar-se com o sábio. Meu sábio! - disse o homem - O que faço com tantas pessoas e uma sala tão pequena?! Não conseguimos mais conviver assim!! E o sábio sugeriu que ele comprasse bodes, o número de três estava bom, e os colocasse na sala. O homem estranhou, mas respeitando muito o sábio, seguiu sua sugestão. Passadas algumas semanas de convivência com os bodes fazendo barulhos, comendo e fazendo necessidades, e, ainda, lotando sua sala, o homem não aguentou e foi à montanha: Sábio, por favor, lhe suplico que me dê outro conselho, pois os bodes pioraram ainda mais minha vida dentro de casa. E o sábio disse - Está bem, pode tirar os bodes da sala. E o homem o fez e a sua sala nunca pareceu tão espaçosa e confortável em toda sua vida, e ficou muito grato e satisfeito com a sugestão do sábio.
Minha teoria dos cones pela cidade foi perfeitamente traduzida pelos bodes na sala. Mas quando -ó Deus - tirarão os todos esses bodes da nossa cidade??
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